Quando começaram a chegar às primeiras unidades do novo Chevrolet Camaro ao Brasil (que não é mais tão novo assim), no ano de 2009, não era tão fácil de ver um Camaro pelas ruas do Recife, diga-se de passagem, era um carro realmente raro por aqui (nenhum vendido em 2009 e 10 unidades em 2010). No sul do país, era um carro que podia ser visto mais facilmente, pois é a região onde a comercialização de veículos importados está entre as mais fortes do país, porém nem tanto assim (em 2009 foram comercializados apenas 28 unidades e em 2010, primeiro ano de vendas "cheio", foram 254), pois o preço não era muito convidativo e existiam outras opções mais "viáveis" e que ostentavam mais status ao proprietário.
Existia certa dificuldade na hora de comprar, pois só era vendido através de importadoras e o preço era alto (mais de 200 mil reais na versão SS). A crise econômica que teve seu auge nos anos de 2009 e 2010 e o aquecimento da economia automobilística no Brasil parece ter sido a luz no fim do túnel que algumas montadoras encontraram para sair do "aperto", foi uma ótima chance para ambos os lados, tanto para as fabricantes, como para o país, e foi essa agitação na economia interna que fez com que chegassem mais novidades ao Brasil e uma delas foi o Chevrolet Camaro, que passou a ser vendido oficialmente e por um preço mais em conta (185 mil, versão SS e única disponível), o cerco estava armado e era a vez das importadoras reagirem e abaixarem seus preços, em média 10 mil reais sobre os 185 mil do modelo oficial.
Esse ano as vendas do modelo estouraram e a cada mês chegavam mais carros, até o ápice de outubro para novembro. Chegaram unidades do Camaro de todas as cores e versões, sendo eles cupê e conversíveis. Mas essa festa tem seus dias contados, pois entre esse mês e janeiro do próximo ano está previsto a volta do aumento do IPI sobre o preço dos carros importados e as vendas do Camaro... Bem tem futuro incerto e agora é esperar para ver se as vendas irão continuar em alta.
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